sábado, 12 de março de 2011

Necrofilia. Homem que tinha relações com defuntos alega estar tomado por "uma coisa estranha"

Na manhã do dia 31 de outubro de 2010 em Santo Antonio do Sudoeste, Paraná, um crime ocorrido na noite anterior chocou os moradores. Familiares e funcionários do Cemitério Municipal da cidade chegaram ao local, depararam-se com um túmulo violado e com um cadáver, totalmente despido próximo do local. O túmulo violado era de Nilva da Rosa Prado, 58 anos, que morreu de causas naturais ainda na quarta-feira (27), e foi enterrada na quinta-feira (28). As roupas do cadáver foram retiradas, ficando apenas de meias. Em Coxim, no Norte do Estado, um caso semelhante aconteceu com uma mulher um dia após sua morte.


De acordo com o apurado pela Polícia Científica há sinais de violência sexual, além de marcas decorrentes do arrastamento do corpo, desde a sepultura até onde foi localizada. O procedimento adotado pela Polícia
Civil da cidade foi de liberar o corpo para que a família realizasse um novo enterro e providenciasse o isolamento da sepultura.

O crime praticado, denominado de Vilipêndio de Cadáver, está previsto no Código Penal Brasileiro, no art. 212, que prevê uma pena de detenção de um a três anos além de multa. Com ação Penal Pública incondicionada, sem a necessidade de representação dos familiares do cadáver violado.


Sexo com defunto em Coxim


O trabalhador braçal de nome Odair José Batista, que está preso em Coxim, MS, desde o dia 5 de maio, acusado de prática de necrofilia, confessou o crime e deu detalhes de como tudo aconteceu à equipe de reportagem de O Povo na TV. Odair José tem 26 anos é conhecido na cidade como "Pantera", por causa dos dois únicos dentes que exibe no maxilar superior. Na reportagem, Pantera conta detalhes de seu trabalho como coveiro e funcionário de funerária, além de descrever o que teria acontecido na noite em que, tomado por "uma coisa estranha", invadiu o cemitério, destruiu o túmulo, retirou o caixão e fez sexo com o cadáver de uma senhora, que havia sido enterrada na manhã daquele mesmo dia.

Alegando estar em tratamento "por problemas de cabeça", Pantera disse ter participado do velório e do enterro da senhora, cujo corpo desonrou. Segundo afirma, era conhecido de um dos membros da família, mas teria acompanhado tudo de longe, "sem olhar para o rosto dela". À noite, teria perdido o controle de si mesmo e cometido o crime.

Ele confessou ainda ter sentido idêntico desejo em outras ocasiões, quando preparava o corpo de mulheres para ser enterrado. Mas disse que essa foi a única vez que manteve relações com um cadáver. Em respeito à família não vamos mostrar as fotos do caso de Coxim. (ochapadense.com.br)


"Necrofilia" é o relacionamento íntimo, completo ou não, entre um homem e o corpo de alguém falecido recentemente. Embora sejam raras, acusações de vilipêndio ou desrespeito a cadáveres, quando surgem, em geral envolvem funcionário de necrotérios, funerárias ou cemitérios. Mas há casos de desequilibrados, que invadem cemitérios e violam túmulos para essa prática, como teria acontecido recentemente em Coxim, MS.

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